sexta-feira, setembro 28, 2007

"projecto" é o que é.

O Fuga de um Grito vive de meios...


o vídeo, a fotografia, textos, perguntas,
respostas e movimentos (mesmo que parados...)

É aqui, que o Dogma'05 me ensina a compreender
que os "suportes/meios criados, não são objectos/fins..."
que justifiquem a acção que conduz o projecto.

O projecto é a acção, a disciplina.

"O projecto é o nome que a coisa tem".

Este item 3.2.1 da página 8 do Dogma'05,
faz-me reflectir sobre certos vídeos que mostrei,
acreditando serem a melhor representação da minha peça performativa.
Ou seja, não é correcto da minha parte,
evidenciar "os melhores", porque isso não existe.
Apenas, são mais uns, que fazem parte do projecto,
não tendo qualquer tipo de catalogação especial.

Aqui volto a realçar, que a minha "obra" não vive do fim...
(se é que isso existe, já que não lhe conheci o início),
por isso apelo, a que leiam o Fuga em mim por inteiro
e reflictam na performance final,
como uma "obra aberta" * que muito mais poderá mostrar...

* Brevemente, falarei melhor da obra aberta.

Por outro lado a página 9, fala de algo que me interessa particularmente,
que está intimamente ligada à performance em tempo real.
Isto é, os trabalhos constroem-se com matérias,
mas não são estas que fazem resultar a acção final, pois
"ela é, de facto, o resultado final".

Qualquer apresentação performativa de
carácter público, resulta de um resultado final.

Aqui quase que consigo tocar no termo LIFE-ZONE *


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