quinta-feira, setembro 25, 2008



Fuga de um Grito

é isto!



quarta-feira, junho 11, 2008

3ªDIMENSÃO

Projecto Final de Vídeo Arte Interactiva

3ª DIMENSÃO é um projecto que possibilta
a libertação do GESTO em expressão numa
3ª realidade, que co-habita entre a realidade virtual e humana.


visitem o blog oficial
já com o vídeo de d
ivulgação
AQUI





sexta-feira, abril 11, 2008

O que é a Dança?



O que é a Dança?


(em resposta à Teresa Prima)

O acto de Dançar é uma dimensão que toca duas realidades, a espacial e a emotiva, mesmo quando estamos parados ou sem expressão.
Dançar ou expressar algo, possibilita uma largueza emocional que só quem a toca a consegue sentir.
O difícil está naqueles que o conseguem demonstrar.
Não consigo imaginar ou sentir a dança, como algo "não emotivo" ou "não emocional".
O rosto e o gesto têm de estar em sintonia, ele deve espelhar a alma, senão torna o gesto vazio.
Que me adianta sentir que um corpo voa se a expressão parece estar colada à terra?



quarta-feira, fevereiro 20, 2008

novo/antigo projecto

3D é o nome (temporário)

O semestre passado iniciei um projecto intimamente relacionado com o movimento.
A sua forma é uma instalação, e
serve para espectáculos performativos (dança comtemporânea)
ou para um público em geral

Este projecto inicial, incorporava os requisitos mínimos,
agora irá conter:

o conceito do Fuga de um grito
projecto pessoal de vida;
a vida como uma performance activa;
a qualquer momento, algo de especial acontece e isso modifica-nos;
a existência da necessidade de criar

Improvisação
queiramos ou não, estamos sempre em improvisação

Movimento
acredito que o movimento é libertador,
o movimento também existe quando o corpo está parado;

3D
3ª Dimensão possibilita às pessoas em palco, aperceberem-se da 3ª Dimensão do movimento projectado. A junção de duas partes do seu movimento, projecta a 3ª dimensão do que está a ser criado.



terça-feira, fevereiro 19, 2008

público porque gosto


Janeiro de 15, 2008

Vertigem!

"Nunca fui a primeira a aplaudir no fim de uma peça. Não sou a primeira a aplaudir no fim de uma peça. Quem, ou melhor, como são esses, os que sabem com certeza que a coisa em si chegou ao fim? Quem são esses adivinhos da nossa mente, que pressentem que como ele, todos sabem que a peça já acabou e aplaudem?
Felizmente não faço parte desses destemidos, ou teria batido palmas antes do fim. Infelizmente não faço parte dos iluminados, pois não soube vislumbrar que aquele não era o verdadeiro fim.

Mas ao fim e ao cabo preferi o meu. "



domingo, fevereiro 17, 2008


sábado, fevereiro 16, 2008

abecedário da impressão

Projecto | Um estranho ruído que passa
Local | Bélgica
Intervenientes anónimos | 6
Resultado | 6 peças de um abecedário feito da impressão



os anónimos que conheci fizeram-se resultar numa
"
Um estranho ruído que passa "
constituindo um abecedário feito de impressões


quinta-feira, fevereiro 14, 2008


Manual de Instruções
Local | Esmae
Apresentação informal | às 16h

Cenário Íntimo para muitos... perturbador para alguns...
Porque não um elevador, um escritório ou uma casa de banho?

Os objectos dizem quem nós somos, quase que contam uma história...

por isso iniciamos a nossa procura do eu,
a tocar/experimentar/sentir os objectos em palco.

Cena final

uma cheira a roupa;
a outra vomita;
uma inspecciona o chão,mata formigas e limpa o vomitado,
a outra faz a depilação debaixo dos braços;
o outro faz meditação;
um masturba-se;
a outra sente-se seduzida por bocados de jornal;
uma limpa o sofá compulsivamente;
o outro entra feito travesti;

o outro sente necessidade de ser mulher;
enquanto que um põe e tira a mesa;
o outro come no chão;
com a mesa desfeita chega a ginasta;
e a outra enrolada na toalha arruma a roupa;
o maluco do exercício físico pega na pistola acabando por inchar no chão...

Aqui está um exemplo fictício do que aconteceu
"flawless" de george michael - http://www.youtube.com/watch?v=6_KzOvQY9io


Parece confuso, mas
entramos por estrutura:

1º a passagem, de seguida os do sofá e por fim os da mesa.
Todos juntos em aparente sintonia,
colados a pedaços dos nosso gestos,
terminamos a dançar...


A típica dança de gaja,
entre pinchos, saltinhos e balanços de anca
,
coloca-nos numa situação inconveniente.
Prova-se que somos vulneráveis e seres normais.
Esta cena, faz dos mais rebeldes normais,
seres de
fragilidades, fixos aos média isoladores que nos levam ao ridículo.

O nosso mundo está perplexo de gente normal/anormal.
Forte e frágil
Tarada e sensível
Glamorosa e desprezível
Banal e Interessante.




Pertinente será repensar numa história que ouvi sobre um artista pintor.
Este jovem, pelo que contam apresentou uma tela constrangedora para muitos no final da sua licenciatura.
Apresentava uma tela branca de longas dimensões no qual o seu fundo apresentava um ponto negro bem pequeno.


Com tamanha admiração, eis a pergunta.
"O que é isto?"
O ponto negro representava o homem e o branco a distância entre o homem e a sociedade.

Somos muito mas estamos sós!


Manual de instruções está a iniciar-se,
mas uma verdade já está provada!
As nossas acções individuais num espaço comum, poderão condicionar a acção do outro, mas a verdade é que o TODO visto de fora, retrata uma "bela/desprezível" fotografia de acções em sintonia, sem sintonia alguma.

Que manual será este?
será possível criar um manual para todos?






LOCAL | esmae

inspiração | All by myself de celin dion
palco | sala dos fundos
impressão | está tudo louco

... várias perspectivas,
cada um na sua atmosfera,
cada espaço entranhado à sua maneira.

construímos um todo com todos
e todos tocavam o todo de um modo particular.

Onde está o manual?
não sei...
só sei,
que o que trago comigo diz muito de mim.
Sei também, que precisamos de um manual para sobreviver!

Fui, mas não estive *

Depilei-me
Cortei-me
Estive naquele momento,
em mais nenhum.

isolei-me do tudo e concentrei-me em ser aquilo que nunca fui.

ou será que fui?

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Um estranho ruído que passa

lógica intuitiva
  • estou sempre em performance,
  • para tirar fotografias, digo que sou artista performativa, (por muito que não percebam, eles aceitam tirar a fotografia)
  • a selecção foi feita com base, em momentos inesperados, em momentos em que sou obrigada a dialogar ou registar longas conversas com estranhos
  • nunca lhes pergunto o nome e nunca lhes dou o endereço para verem a fotografia (esquecimento!)
  • O simbolo atribuido tem haver com o elemento mais forte de contacto. O elemento pode ser óbvio ou abstracto, embora tenha sempre um significado.
  • Será construido um abecedario cheio de sentido.



17 de Janeiro de 2008

1
Avião

Tudo começou com um limão.
Pedi um chá verde, com limão sem saber!

2
Comboio

Este casal, viajou comigo de Portugal até Bruxelas, mas só falamos no Comboio.
O motivo de conversa foi a saída em BRUSSELS NORD.
Eles perguntaram o que queria dizer niña em Português.


3
Loja Hells



Tudo começou com Pedro Garcia,
pelos vistos um designer de sapatos espanhol muito conhecido.
Estivemos 30 minutos na conversa,
entre inglês, português, espanhol e Francês.
Soube que conhece o Porto,

adora Amesterdão e detesta a Bélgica.
Ainda tive a oportunidade de lhe mostrar o meu blog das matrioshkas e
dizer-lhe que o meu nome Joana em diminuitivo "joaninha" é um animal.


4
Rua



eu não pedi... ele é que veio falar comigo.
Parecia um marroquino e insistiu em falar comigo.
Depois de muito ignorar e de ser
perseguida durante 5 minutos,
apenas lhe disse: OH OH OH!
e ele foi embora.
Considero esta pessoa importante, porque necessitava mesmo de falar a língua dele,
nem que fosse para o insultar.



5
Casa

é louco, simpático, energético e tira fotografias fantástica de uma expressividade fora do normal.
Fala comigo, como se já me conhecesse à muitos anos. Metade do que me contou não percebi.
o louco Interessante, percebe muito de arte e
está constantemente a mostrar os seus trabalhos e os seus livros de um modo compulsivo.


6
BAR

Expressiva, fotógrafa, trabalha numa exposição de automóveis
e repete a mesma frase horas seguidas.
Coloca a fotografia de parte, por necessidade e considera-se muito independente.
Parte da nossa conversa teve a tradução do João xinês.





quarta-feira, janeiro 16, 2008

um estranho ruído que passa


Conhecer um estranho
através da linguagem anónima

é o novo projecto em mente.

Este projecto já começou na minha mente...
e pretendo começar a realizá-lo brevemente.


Aqui, o participante é a maior fonte de inspiração e de acção.

PAÍS | Bélgica
CIDADE | Bruxelas
LÍNGUAS | Flamengo, Francês e Inglês
OBJECTIVO | atribuir a cada interveniente um símbolo e
convencê-lo a tirar uma fotografia comigo.

As línguas para mim, sempre foram motivo de grande vergonha e embaraço,
por esse motivo a viagem que se realizará brevemente à Bélgica,
irá testar a minha criatividade imaginativa.
O diálogo embaraçoso irá tornar-se na mais extravagante "simbologia anónima"
resultado das minhas sensações visuais.
Como comprovativo, a cada interveniente dialogante estranho, irei tentar convencer ao registo fotográfico, de modo a perpetuar os momentos processuais.

A língua como embaraço, tornar-se-á numa fonte de imaginação e criação.


Esperemos para ver *
O novo alfabeto sensitivo estará para chegar.


quarta-feira, janeiro 09, 2008

joana campos silva
tenho razao qd falo da fotografia. nao tenho?
dá me a tua opiniao a tua imparcialidade irrita me

joão lopes cardoso
é óbvio q as fotografias congelam
mas muitas vezes tb podem realçar aspectos mais efémero ou rápidos

joana campos silva
mas é mais valido a fotografiado que o video? nao ?

joão lopes cardoso
depende tb do conteúdo da imagem
cada meio tem o seu papel
caso contrário apenas um dos meios subsistia

joana campos silva
esses aspectos que realçam para mim sao os mais realistas.
os mais verdadeiros. nao achas?

joão lopes cardoso
isso varia com os gostos das pessoas e a sua forma de percepcionar as coisas
o que para uma pessoa é óbvio ou bonito, par outras não o é
e o que é real tb é discutível

joana campos silva
joao. eu quero a tua opiniao

joão lopes cardoso
a partir do momento em que libertas a tua obra,
ela fica sempre sujeita ao olhar e avaliação do espectador

joana campos silva
mas eu estou a falar do verdadeiro grito
tu que assistis t . o que achas mais valido?

joão lopes cardoso
ainda ontem estava a ouvir uma entrevista de
uma jornalista e ela dizia o seguinte
podemos ter 20 jornalistas a fazer reportagem num local e no final iremos ter 20 interpretações de um momento ou situação totalmente distintas.
dependendo dos seus interesses, capacidades de observação...

joana campos silva
ok
posso publicar esta conversa? é importante para mim.

joão lopes cardoso
no caso do teu projecto,
o nome da obra pode servir para exemplificar isso a FUGA

joana campos silva
o qUE? O titulo tem tanta ou mais importancia que a obra? ele vale por si mesmo>?

joão lopes cardoso
quando apresentaste ou enquanto performaste, o teu projecto e ideias estiveram continuamente sobre a "avaliação" dos sentidos das outras pessoas

joana campos silva
hoje estas muito poético
sempre foste imparcial ao meu projecto, aceito, mas intriga-me.
pensei que ia ter um apoiante.

joão lopes cardoso
a partir desse momento, embora consigas controlar o acto criativo,
mas tarde ou mais cedo o trabalho é interpretado e tu, mesmo inconscientemente,
influenciada pelas opiniões ou acções dos espectadores, ouvintes...
não estou a dizer que ñ apoio

joana campos silva
isso sem duvida
apoias? mas tu nao gostas.

joão lopes cardoso
ñ é isso q estou a dizer

joana campos silva
nao vais apoiar uma coisa em que nao acreditas

joão lopes cardoso
nem sequer estou a dizer que não acredito
o importante é tu acreditares

joana campos silva
pois. mas eu quero a tua opiniao. e até agora não me adeste de um modo claro.

joão lopes cardoso
e apresentares essa "fé" que tens no teu projecto às pessoas

joana campos silva
se naoa quiseres dar, por mim tudo bem.
aceito

joão lopes cardoso
oh

joana campos silva
a fuga nao acabou... voltei a fase compulsiv de escrever. a culpa é de Duchamp

joão lopes cardoso
por isso mesmo, é o teu projecto

joana campos silva
ok...
vou publicar

joão lopes cardoso
é um reflexo da tua personalidade
daquilo que defendes
claro que para mim e, por uma questão de gosto, o lado fotográfico é importante

joana campos silva
já sei como me vou distrir em Bruxelas
acho que vou tornAR A minha viagem, numa obra de arte.. numa "coisa fugada"

joão lopes cardoso

considero que uma imagem fotográfica, mesmo que resultado de
um disparo momentâneo, ela é bem pensada, imaginada
por vezes o resultado surpreende-nos, bem ou mal
mas quando encontramos a nossa imagem, retemos todas as sensações do momento,
aquilo que observámos e filtrámos

e, se a imagem é realmente boa, o espectador irá tb entender e aperceber-se dos pequenos detalhes que compõem uma fotografia e, possivelmente a história que está dentro

é esse entusiasmo que quase sempre encontro nas fotografias, é associa-las quase sempre a histórias ou a estórias

joana campos silva
entao tu contribuiste de um modo positivo a interpretação do fuga

"coisa"


Estou a ler o
Marcel Duchamp,
Engenheiro no Tempo
Perdido,
de Pierre Cabanne
leio isto e vejo projectado a postura do Rogério Nuno Costa

Olho para o
Fuga de um Grito e vejo uma experiência vivida a 200 quilómetros hora.


Fuga de um grito era aquilo que eu falava, aquilo que eu sentia.

Agora com mais tempo... apercebo-me que fuga de um grito era a minha postura! muito mais do que a criação da minha "coisa".
Ora, sabia que fuga de um grito era processo, mas não sabia que o
GRITO era uma postura.
A fuga acontecia, quando falava da minha coisa
e das minhas intenções.
Quando Intrigava e irritava as pessoas com a minha conversa.
Julgava eu, nunca ter encontrado a fórmula para o Fuga de um grito,
pois cega, nunca reparei que a fórmla estava no presente e
naquilo que todos os dias acontecia.

Todos falam da minha peça,
mesmo não gostando ou criticando,
todos falam da minha postura obsessiva, que eu própria não via.
Fiquei obcecada pela escrita no blog e
pelas palavras e conceitos que descobria.
As palavras têm muito significado para mim.
Vivia, bebia e comia as fugas e os gritos.
Lia e escrevia compulsivamente... o meu momento era aquele.


Que direi eu, da fórmula encontrada fisícamente?
talvez uma desculpa, talvez uma fórmula barata para "vender o meu peixe".
Mesmo não acreditando que conseguisse passar o que sentia.


Estarei certa?
Estarei a fazer da minha vida uma performance?
Não conseguirei distinguir a realidade da arte?

Julgo ficar toda a vida nesta incerteza...

até o próprio vídeo, a própria performance,
aconteceu, mas não enalteceu.

As fotografias muito pelo contrário, congelaram a acção das minhas sensações,
reproduzindo muito melhor o meu processo, a minha "coisa".

Deveria ter escrito no relatório final, o carácter fotográfico,
que tanto me encantou.


Ainda bem, que o Vou a Tua casa me abriu a porta.
e ainda bem, que Marcel Duchamp existiu,
ainda bem que o Rogério acreditou.


Fuga de um Grito, não morreu!

segunda-feira, janeiro 07, 2008

puzzle.doc


Queres performar-te?


performances on-line AQUI!

visualização do puzzle.DOC