quarta-feira, fevereiro 20, 2008

novo/antigo projecto

3D é o nome (temporário)

O semestre passado iniciei um projecto intimamente relacionado com o movimento.
A sua forma é uma instalação, e
serve para espectáculos performativos (dança comtemporânea)
ou para um público em geral

Este projecto inicial, incorporava os requisitos mínimos,
agora irá conter:

o conceito do Fuga de um grito
projecto pessoal de vida;
a vida como uma performance activa;
a qualquer momento, algo de especial acontece e isso modifica-nos;
a existência da necessidade de criar

Improvisação
queiramos ou não, estamos sempre em improvisação

Movimento
acredito que o movimento é libertador,
o movimento também existe quando o corpo está parado;

3D
3ª Dimensão possibilita às pessoas em palco, aperceberem-se da 3ª Dimensão do movimento projectado. A junção de duas partes do seu movimento, projecta a 3ª dimensão do que está a ser criado.



terça-feira, fevereiro 19, 2008

público porque gosto


Janeiro de 15, 2008

Vertigem!

"Nunca fui a primeira a aplaudir no fim de uma peça. Não sou a primeira a aplaudir no fim de uma peça. Quem, ou melhor, como são esses, os que sabem com certeza que a coisa em si chegou ao fim? Quem são esses adivinhos da nossa mente, que pressentem que como ele, todos sabem que a peça já acabou e aplaudem?
Felizmente não faço parte desses destemidos, ou teria batido palmas antes do fim. Infelizmente não faço parte dos iluminados, pois não soube vislumbrar que aquele não era o verdadeiro fim.

Mas ao fim e ao cabo preferi o meu. "



domingo, fevereiro 17, 2008


sábado, fevereiro 16, 2008

abecedário da impressão

Projecto | Um estranho ruído que passa
Local | Bélgica
Intervenientes anónimos | 6
Resultado | 6 peças de um abecedário feito da impressão



os anónimos que conheci fizeram-se resultar numa
"
Um estranho ruído que passa "
constituindo um abecedário feito de impressões


quinta-feira, fevereiro 14, 2008


Manual de Instruções
Local | Esmae
Apresentação informal | às 16h

Cenário Íntimo para muitos... perturbador para alguns...
Porque não um elevador, um escritório ou uma casa de banho?

Os objectos dizem quem nós somos, quase que contam uma história...

por isso iniciamos a nossa procura do eu,
a tocar/experimentar/sentir os objectos em palco.

Cena final

uma cheira a roupa;
a outra vomita;
uma inspecciona o chão,mata formigas e limpa o vomitado,
a outra faz a depilação debaixo dos braços;
o outro faz meditação;
um masturba-se;
a outra sente-se seduzida por bocados de jornal;
uma limpa o sofá compulsivamente;
o outro entra feito travesti;

o outro sente necessidade de ser mulher;
enquanto que um põe e tira a mesa;
o outro come no chão;
com a mesa desfeita chega a ginasta;
e a outra enrolada na toalha arruma a roupa;
o maluco do exercício físico pega na pistola acabando por inchar no chão...

Aqui está um exemplo fictício do que aconteceu
"flawless" de george michael - http://www.youtube.com/watch?v=6_KzOvQY9io


Parece confuso, mas
entramos por estrutura:

1º a passagem, de seguida os do sofá e por fim os da mesa.
Todos juntos em aparente sintonia,
colados a pedaços dos nosso gestos,
terminamos a dançar...


A típica dança de gaja,
entre pinchos, saltinhos e balanços de anca
,
coloca-nos numa situação inconveniente.
Prova-se que somos vulneráveis e seres normais.
Esta cena, faz dos mais rebeldes normais,
seres de
fragilidades, fixos aos média isoladores que nos levam ao ridículo.

O nosso mundo está perplexo de gente normal/anormal.
Forte e frágil
Tarada e sensível
Glamorosa e desprezível
Banal e Interessante.




Pertinente será repensar numa história que ouvi sobre um artista pintor.
Este jovem, pelo que contam apresentou uma tela constrangedora para muitos no final da sua licenciatura.
Apresentava uma tela branca de longas dimensões no qual o seu fundo apresentava um ponto negro bem pequeno.


Com tamanha admiração, eis a pergunta.
"O que é isto?"
O ponto negro representava o homem e o branco a distância entre o homem e a sociedade.

Somos muito mas estamos sós!


Manual de instruções está a iniciar-se,
mas uma verdade já está provada!
As nossas acções individuais num espaço comum, poderão condicionar a acção do outro, mas a verdade é que o TODO visto de fora, retrata uma "bela/desprezível" fotografia de acções em sintonia, sem sintonia alguma.

Que manual será este?
será possível criar um manual para todos?






LOCAL | esmae

inspiração | All by myself de celin dion
palco | sala dos fundos
impressão | está tudo louco

... várias perspectivas,
cada um na sua atmosfera,
cada espaço entranhado à sua maneira.

construímos um todo com todos
e todos tocavam o todo de um modo particular.

Onde está o manual?
não sei...
só sei,
que o que trago comigo diz muito de mim.
Sei também, que precisamos de um manual para sobreviver!

Fui, mas não estive *

Depilei-me
Cortei-me
Estive naquele momento,
em mais nenhum.

isolei-me do tudo e concentrei-me em ser aquilo que nunca fui.

ou será que fui?